quarta-feira, 8 de abril de 2009

Reflectindo criticamente....

Após a visualização dos filmes “Epic”, “A máquina somos nós” e “Saramago e Janela da Alma”, constatamos a existência de grandes diferenças entre o passado, presente e futuro, originadas pela evolução das novas tecnologias, tendo estas grande impacto na vida pessoal, social e cultural das pessoas que nos faz reflectir……

Para onde caminhamos?

Deveremos deixar-nos absorver pela sociedade de consumo e pela “ditadura económica”, conforme refere Saramago, valorizando mais o ter que o ser?
Deveremos abdicar da nossa pessoa, das nossas opções e seguir a vontade da sociedade digital?

A evolução das tecnologias contribui de forma significativa para a mobilização e aquisição de saberes, partilha de conhecimentos, acessibilidade universal à informação, melhoria do desempenho profissional, diminuição das clivagens sociais, entre outras.

Perante tantas vantagens não correremos o risco de nos tornarmos cada vez mais escravos desta teia gigante das tecnologias? E se nos deixarmos dominar pela máquina? Será este o caminho?

Não podemos reduzir a identidade humana a um pacote de conteúdos moldados pela máquina, cada um de nós deverá em primeiro ligar ter consciência de si, do mundo que o rodeia e a liberdade de escolha que lhe permita viver a vida em toda a sua plenitude, sem esquecer que o homem é um ser holístico.

É emergente encontrarmos um equilíbrio entre a necessidade de consumirmos e de utilizarmos as novas tecnologias como ferramenta facilitadora numa perspectiva de vida global, não descurando o exercício de uma cidadania activa enquanto cidadãos conscientes da cyberdemocracia e dos problemas reais de uma sociedade em risco económico, social, ambiental, tecnológico, …

O melhor caminho passará sempre pelo bom-senso, sabendo nós que não existem bons sensos colectivos, cada um deve ser livre de criar o seu próprio mundo real e/ou virtual e geri-lo de acordo com a sua vontade.

Teremos assim o melhor dos tempos!
"Saramago e a Janela da Alma"

"EPIC 2014"

"A máquina somos nós"

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